terça-feira, 29 de maio de 2007

Calvin

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Quadrinhos


A tira aí de cima é da Mafalda. Tirei do blog "Clube da Mafalda". Sou fã da garota argentina, assim como do Calvin e do Charlie Brown. O mundo dos blogs, há tempos os publica. Graças a deus.

Bigodes e bigodes

O bigode sempre foi algo polêmico. Alguns o amam e não abrem mão dele. Outros, o odeiam e o raspam diariamente.

Mas, definitivamente há Ídolos de Bigode. E até um blog sobre isso.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Nem debaixo d´agua




Que tal um comer um peixe enquanto vê outros nadando em seu habitat natural? Sim, em seu habitat natural, ou seja, em pleno mar.

Foi o que fizeram os donos do Ithaa, o restaurante submerso do Hilton das Ilhas Maldivas, no Pacífico. Como é possível ver pelas fotos, o lugar é surreal. O preço, também- US$ 120 por pessoa para comer uma entrada, um filé de peixe ao molho de limão e laranja, com toques de espinafre. Ah, o traje é "smart", seja lá o que isso significa.


quinta-feira, 24 de maio de 2007

E por falar em google...

Abaixo já falei sobre o aumento da capacidade de enviar e receber anexos pelo Gmail. Pois bem, agora o Independent publica matéria sobre algo que já suspeitava há muito. O Google está criando a maior rede de bibislhotagem da História. E o pior: querem dar pitaco na sua vida:

- O objetivo é tornar os usuários do Google capazes de perguntar [ao programa] 'o que devo fazer amanhã?' e 'que emprego devo ter?'

A frase é de Eric Schmidt, diretor da empresa.

O jornal inglês vai além na paranóia. No começo da semana a empresa de buscas anunciou o investimento de dois milhões de libras em uma firma de engenharia genética, a 23andMe (noves fora a empresa ser da mulher de um dos fundadores do Google. Um presentinho básico, digamos assim). "A combinação de perfis genético e de uso da internet pode vir a ser uma poderosa ferramenta na batalha pelo maior entendimento do comportamento de um usuário de serviço online", diz a publicação.

Novamente, é uma reação ao Yahoo (curioso ver como o Google, de inovador está passando a reagente), que lançou seu Projeto Panamá, que vai rastrear qualquer um que entre em seu site para conhecer melhor seus hábitos.

De qualquer forma, já há diversos grupos preocupados com o fim da privacidade na rede. Eles pressionam o Google a ter limite no tempo em que armazenam as informações pessoais. "Por que um adolescente angustiado que se inscreve no mySpace [Orkut versão gringa] vai ter sua informação armazenada até 30 anos depois, quando for se candidatar a um emprego de, por exemplo, editor do Financial Times?", pergunta Ross Anderson, professor de Engenharia de Segurança de Cambridge e diretor da Foundation for Information Policy Research.

I fear google...

Agora vai...

O Gmail aumentou sua capacidade de envio e recebimento de arquivos anexados. Agora qualquer um pode enviar uma mensagem de 20 Megas. Antes, o limite era de 10 MB. E daí? Bem, agora dá pra enviar um ou outro vídeo para os amigos. Ou mais fotos ao mesmo tempo.

É uma resposta ao Yahoo, que anunciou recentemente o fim do limite de armazenamento de seus correios. O concorrente antes permitia 10 gigas, contra 2,8 do google.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

A evolução

O Pedro Dória postou um vídeo de 1927 utilizado para mostrar às pessoas como utilizar o telefone sem a ajuda da telefonista. Um barato.

Abaixo posto outros três. O primeiro também mostra como utilizar o telefone convencional ("disque um número de cada vez" é o melhor conselho). O segundo, o que para mim cada vez mais se torna o telefone convencional. O terceiro, meio tosco, o que será o futuro.





quinta-feira, 17 de maio de 2007

Trabalho verde

Quer ser ecológico no trabalho? Aqui há várias dicas.

'É dez, parceiro'

Novamente no Maracanã, casa cheia. Chego atrasado. Jogo marcado para as 21h45, saio da confusão da Praça da Bandeira às 21h20. Carros estacionados por toda a Radial Oeste, tanto na pista quanto nas calçadas. Decido fazer a volta, pegar a pista sentido Centro para facilitar a saída após o jogo.

Tudo ainda lotado. Não há onde estacionar. Deixo longe do estádio mesmo, na faixa da Radial Oeste. Com medo de roubarem o carro (são tantas pessoas gritando ‘vem comigo, patrão!’, que uma poderia facilmente se enfurecer com o patrão e levar-lhe um bem), procuro um policial.

Paro o carro. “Por favor, é seguro parar aqui? Vai ter polícia a noite toda?” (o local de estacionamento é longe e muito pouco iluminado, bem depois do antigo Museu do Índio, daí a pergunta)

- Seguro em relação a quê?, responde o homem da lei.

- Sei lá, dá pra parar aqui na boa?

- Você quer saber em relação a roubo? (Na verdade, a intenção era essa, mas dada a cara de ‘tô nem aí’, mudo o foco)

- Tá, entendi. Me diz uma coisa: vai ter reboque hoje? (só me faltava ter o vidro do carro quebrado e ainda por cima rebocarem o veículo)

- Da última vez, não teve. Mas sabe como é, né? Quem não paga estacionamento sempre pode ser rebocado.

O “estacionamento”, no caso, era um senhor de uns 40 anos, barrigudo, que aguardava o fim da minha conversa com o policial para abrir a porta do carro e me dizer “dez conto, irmãzinho”.

Olho para o policial, ele não está nem aí. “Amigo, dez reais não rola. Te dou três. É mais que o vaga-certa”.

- Meu patrão, é o seguinte: são dez conto (sem o S mesmo).-

- Dez não dá. Te dou cinco e vamos que o jogo já vai começar.

- Deixa dez aí, parceiro. É segurança total. Até o PM vai ficar aí para olhar. (Ou seja, o cara já terceirizara o policial).

Deixei cinco na mão dele e me fiz de desentendido. Andei. Na volta, feliz pela vitória, temi pelo carro (poderia ter sido rebocado ou roubado, afinal). Estava lá. Assim como o vaga-certa, que me cobrava dois reais, não pagos.

“Não dá, já dei cinco pro teu amigo mais cedo”.

- Ah, é, então deixa…

O carro estacionado logo atrás, caiu no golpe e deu mais dois reais.

E ali ainda vai ser realizado o Pan-Americano.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Criativo Comum

Os donos de vans e kombis, pensando nos pobres passageiros, espremidos e cansados, decidiram colocar DVD para alegrar a viagem da galera. E não é qualquer um. Tem até Homem-Aranha 3, recém-lançado no cinema. Como o Rio ainda não virou São Paulo, o passageiro salta antes do filme acabar.

Pois bem, quem reservar um lugar na mesma van no dia seguinte assiste o resto. Tudo incluído na passagem...

Via filme B, cujo repórter garante ter presenciado a cena numa van Centro-Jacarepaguá.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

DigiWax


Há aquelas pessoas saudosas do vinil, de levantar do sofá para trocar de lado, de pular a agulha para mudar de música, mas que, ao mesmo tempo, querem baixar tudo da internet. Essas pessoas se chamam DJs e também utilizam os discos para trabalhar.

Como tudo nesse mundo de tecnologia é possível, uma gravadora da Inglaterra inventou uma vitrola que toca MP3. Ela se chama DigiWax. O link "how to use" ainda está em construção, mas eles deixam uma pequena amostra disponível: "toda cópia de vinil digiwax vem com um código que lhe permite baixar as músicas contidas no disco.

Via wired

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Que tudo mais vá para o inferno

É, rei Roberto, de que vale a sua boa vida de playboy se ninguém pode ler sobre ela?

Aqui está a polêmica biografia do RC.

Taí um livro que não tinha vontade de ler, mas, agora, com toda a polêmica, vai entrar na fila (sempre enorme) de livros a serem lidos.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Pra que gastar US$ 100?

Enquanto o governo brasileiro testa o laptop de 100 dólares de Nicholas Negroponte (que, na verdade, deve custar ao menos US$ 175), o governo da Índia resolveu ir além -está produzindo um computador portátil de US$ 10.

De acordo com matéria do Times of India, a equipe, comandada por dois engenheiros de TI, já conseguiu atingir o preço de US$ 47. Com o ganho de escala, o governo indiano pretende diminuir em US$ 37 o valor final. Calcula-se uma demanda de ao menos de um milhão de unidades só naquele país.

Segundo a reportagem, devido a problema de propriedade intelectual, o desenho ainda não pode ser divulgado. Sabe-se somente que ele seria construído sobre apenas uma placa, tornando mais fácil conseguir peças e conserto.

Até o fim do mês, informa o periódico, novas reuniões para definir o design serão feitas para que sugestões sejam acolhidas. "Não queremos correr. Muitos assuntos continuam sem solução, como os royalties do designer depois que o desenho for patenteado. Construir um protótipo vai levar tempo. Nós ainda vamos fazer testes destrutivos e e criar uma rede de manutenção", afirmou um oficial do governo ao jornal.

O governo prevê que em dois anos o laptop poderia começar a ser distribuído.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Vive la France

- Eles produzem a comida mais gorda da Europa e são magros.

- Trabalham menos que a média mundial e ganham até mais

- Suas bebidas são melhores

- Suas mulheres são lindas

- Têm férias gigantes

- Trens rápidos

São alguns pontos positivos dos franceses, em análise de um jornalista inglês (pra variar, do Guardian) que morou por anos na França e agora teme que Sarkozy acabe com tudo o que o país tem de bom em troca da "ética protestante britânica-americana".

Vale ler o texto, cheio de ironias, como todo bom texto inglês.

"Macarrão armazenado em uma tupperware, comido na mesa do escritório. Atum enlatado. Azeitonas velhas. Sem tempo para saber como está seu pai ou tio. Se você imitar o mundo anglo-saxão, monsieur presidente, isso é o que vai acontecer."

Piratas do mundo

Eles não têm mais olho de vidro nem perna de pau, mas ainda estão por aí. Mapa da Câmara Internacional de Comércio mostra que os piratas continuam a navegar as águas mundiais, mas seus ataques estão cada vez menos frequentes.

Em 2006 foram registrados 239 assaltos, contra 276 em 2005 e 329 em 2004. Ou seja, uma queda de 28% em dois anos. No ano passado, 188 pessoas foram feitas reféns durante ações de piratas. Em quinze ataques, houve mortes.

Este ano, os números continuam caindo. No primeiro trimestre foram registrados 41 casos de pirataria marítima, 20 a menos que no mesmo período de 2006.

O Caribe, que ficou famoso alguns séculos atrás pela quantidade de roubos de embarcações, não é mais o líder -há muito tempo. Agora são os mares asiáticos, principalmente em torno da Indonésia, o principal ponto de assalto. Aquele país, inclusive, lidera o ranking de 2006 da Câmara Internacional de Comércio, seguido de perto pelo quase vizinho Bangladesh. Foram 50 roubos de carga em alto mar indonésio contra 47 da outra ilha. Em 2005, aconteceram 79 e 23, respectivamente.

No Brasil, foram registrados cinco roubos e uma tentativa mal sucedida no ano passado -todos na área do porto de Santos, em São Paulo. Em 2005 foram dois, um em Macapá e outro perto de Breve, no rio Amazonas, no Pará. "O porto de Santos está experimentando uma onda de ataques contra cargueiros ancorados. Os piratas embarcam, abrem containeres, roubam o conteúdo, mas a polícia local aparentemente faz muito pouco para combatê-los no seu retorno à costa", diz o documento.

A CIC comemora a queda dos números, apesar de alertar para o aumento de casos no Brasil e outros países, como alguns na África e na Ásia. Entre eles, Nigéria, Somália e Bangladesh.

Abaixo, o mapa dos ataques em 2006



terça-feira, 8 de maio de 2007

DJ de celular

Aí está uma sugestão para se divertir com toques de celular (esse cara é o Patife, especialista em drum and bass):



via haha.nu

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Abriram a caixa

Dicas do Fausto para reabrir a caixa:

- Musicovery

- Hype Machine

Testarei ambos mais tarde.

E mais uma, agora via Cristina de Luca, para reabrir a caixa de Pandora: basta trocar o "proxy", ou seja, a identificação do número de IP.

Nas palavras dela:

"O método mais fácil é o descrito no Public CGI Proxies. Já no Proxify, basta entrar com a URL Pandora.com, e desmarcar a opção remove all scripts.

O primeiro passo é obter o endereço e porta de um servidor proxy internacional. Se não conhecer nenhum, digite "open proxy list"na caixa de busca dno Google. Há diversas por aí. Para falicitar, listo os que eu uso. São para o Firefox:
- http://tools.rosinstrument.com/proxy/
- www.publicproxyservers.com
- www.proxz.com
- www.stayinvisible.com

Uma vez selecionado o número em qualquer browser use a opção de configuração manual de proxy."

As caixas de som agradecem.

Fecharam a caixa

Muito triste isso:

"Dear Pandora Visitor,

We are deeply, deeply sorry to say that due to licensing constraints, we can no longer allow access to Pandora for most listeners located outside of the U.S. We will continue to work diligently to realize the vision of a truly global Pandora, but for the time being we are required to restrict its use. We are very sad to have to do this, but there is no other alternative.

We believe that you are in Brazil (your IP address appears to be 201.17.85.139). If you believe we have made a mistake, we apologize and ask that you please contact us at pandora-support@pandora.com "

De acordo com a Pandora, a rádio voltará aos poucos a outros países que não os EUA, à medida em que acordos relacionados aos direitos autorais forem sendo assinados.

Meu dia agora é menos musical. Só falta a Last.fm ter o mesmo problema.

domingo, 6 de maio de 2007

Meia confusa


Quarta-feira, Maracanã, jogo do Fluminense pela Copa do Brasil. Há algum tempo o estádio passou a aceitar carteira de estudante para conceder meia-entrada. Lá fui eu comprar o ingresso a cinco reais para a minha irmã, que estava comigo. Apenas duas bilheterias vendem a esse preço, a oito e a cinco.

- É por causa do computador. Inserimos o número da identidade e do documento no sistema para não haver fraudes, disse uma das bilheteiras.

Chego à bilheteria oito. Dos dez guichês, apenas três vendem a meia. As filas não andam, dada a necessidade de registrar tantos números. Mas essa não é a única causa da demora. O sistema, aparentemente anti-fraude, é fraudado. E muito.

Um torcedor, ao meu lado, depois de muito discutir com a bilheteira, que insistia em dizer que ele já havia comprado ingresso, chamou um policial. Explicou a situação ao PM, que (surpreendentemente) lhe deu atenção e foi com ele até o guichê.

-Minha querida, houve algo de errado. Conferi todos os documentos do rapaz, são originais, e ele me garante que ainda não comprou ingresso.

- Mas a identidade dele já está no sistema. Não posso fazer nada.

Torcedor: mas como minha identidade está no sistema se eu acabei de chegar ao estádio e ainda não comprei?

A bilheteira não responde. O policial a obriga a vender pela metade do preço. "Dá um jeito. O cidadão está no direito".

Ele consegue o ingresso e sai reclamando. O policial recomenda que ele se encaminhe a alguma delegacia ou mesmo à estação da PM do Maracanã para formalizar a queixa. Sua identidade havia sido falsificada, provavelmente.

Enquanto isso, dois cambistas rondam a fila anunciando "ingresso na minha mão, sem fila, a dez reais". Se o preço normal é dez, ele precisa ter comprado por cinco para ter algum lucro.

Onde está o falsificador? Como conseguiu comprar vários ingressos? Por que o gentil PM não fez nada?

Imagino essa fila em uma final...

O mundo ontem e hoje

"Mark tem dor de cabeça e por isso leva analgésicos para a escola

1973: Mark divide o remédio com o diretor da escola no corredor de fumantes.

2007: Polícia chamada, Mark expuslo da escola por uso de drogas. Carro revistado em busca de tóxicos e armas"


Uma série de piadas sobre situações cotidianas hoje e em 1973. Faz todo sentido, ainda mais se adaptadas ao Brasil.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Tchau, chiado!


Pela primeira vez nos EUA, a AOL, que dá acesso discado, não lidera o ranking dos provedores daquele país. A notícia saiu no NY Times hoje. A América OnLine, atualmente com 12 milhões de assinantes, foi ultrapassada pela AT&T, com 12,9 mi, e pela Comcast (12,1 mi). As novas líderes oferecem acesso via banda larga.

O impressionante é a velocidade da queda da AOL. Em dezembro, ela tinha 13,2 milhões de pessoas pagando para acessar a internet via acesso discado. Em quatro meses, perdeu 1,2 milhão.

Tem gente porém, que lamenta o declínio do barulinho de conexão -inexistente na banda larga. Tudo isso com bom humor, claro.

Em inglês, dada a preguiça de traduzir: "when email was on demand, instead of showing up every few seconds, becoming more annoying than an annoying mother-in-law. Or when IM meant I wanted to be messaged, and not instant migraine. The good old slow days, when Yahoo paid attention to the minimalism and crafted a lite-site. The golden days when YouTube viewing didn’t come between me and productivity".

Bichinho verdinho, que dá na água

A nova moda agora para combater o aquecimento global é incentivar a reprodução de planctons, avisa o Independent.

O jorge ben já tinha cantado isso há tempos...

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Cute

E por falar no Webby, o vencedor da categoria "weird" é fofo!

Dá uma olhada: tem foto de gatinhos em xícaras e até de lemures, aqueles mesmo do Madagascar!

Webby


Saiu o resultado do Webby Awards. Destaque para o Flickr, que ganhou nas categorias comunidade, design e práticas.

Na categoria ativismo, o Save The Internet ganhou a votação do júri, perdendo para a campanha do Greenpeace contra a Apple no voto popular. O Save the Internet é uma campanha que se opõe ao controle da rede por governos e empresas. Escrevi sobre isso há quase um ano. Dá pra ler aqui, "A internet em camadas".

Vegetarianos e carnívoros

Em seu ataque ao populismo latino-americano publicado na Foreign Policy, Alvaro Vargas-Llosa (filho do Mario), classifica os atuais líderes do continente como "vegetarianos" e "carnívoros" da esquerda. Entre os primeiros, Lula e Tabaré Vasquez. Eles teriam evitado os erros da velha esquerda e fugido do populismo ao mesmo tempo em que não levam seus países a crescimentos mais fortes.

Já os carnívoros são ilustrados principalmente por Chavez e Morales, Venezuela e Bolívia. Ambos seriam representantes do que Vargas Llosa chama de Idiotas do populismo, aqueles governantes presos a esquerdismos antigos e sustentados por alguma bonança natural, como o gás boliviano e o petróleo venezuelano.

Além de criar adjetivos criativos, Vargas Llosa ataca a intelectualidade internacional, principalmente a norte-americana e européia por ver algo de bom nos comedores de carne. Há inclusive uma lista de frases proferidas nos últimos anos com críticas.

Para ele, "uma disputa cultural está em jogo na América Latina -entre aqueles que desejam colocar a região no firmamento global e vê-la emerger como grande contribuidora da cultura ocidental, à qual seu destino está amarrado há cinco séculos, e aqueles que não podem se reconciliar com essa idéia e resistem a ela". Segundo Vargas Llosa, tudo será resolvido quando idéias de outros tempos forem arquivadas.

Será?

Vale guardar

O Guardian publica uma série de discursos que marcaram o século XX. Vale a pena ler alguns. É a íntegra de várias epígrafes que vocês já leram por aí.

terça-feira, 1 de maio de 2007

O subúrbio e a moda

"Mulheres cultuam aquelas marcas de surf, ou então aquelas grifes do Funk, tudo com strech, purpurina, cristal e bordado. Às vezes, elas usam tudo junto, na mesma peça de roupa...

No cabelo usa-se mtos cremes, mta chapinha, mta florzinha de crochÊ...

a maquiagem é florescente, tudo nos olhos, as negras usam lápis branco, as brancas usam lápis lilás, azul florescente ou amarelo" (...)

"O povo aqui não tem hábito de cinema, teatro, ou shows. Só se for show de micareta ou baile funk do ItaShow, onde rola pura pegação desenfreada.

Segunda é o dia de colocar os assuntos em dia, e o comentário geral é sempre sobre as carnes que foram queimadas na laje no fim de semana ou o rodízio de massa + carne + buffet de salada com direito a comida japonesa...que eles foram no fim de semana, sim, porque aqui, só vale a pena ir a um restaurante se for naqueles mega rodízios que têm de um tudo... uma combinação bombástica de vários tipos diferentes de comida!" (...)

"Há outras questões aparentes, como as senhoras que carregam toalhinhas felpudas presas no sutiãs para secar o suor".

A Hilaine, amiga dos tempos de Rits, está trabalhando e morando em São Gonçalo. Aproveitou a observação participante e escreveu um relato sobre as modas do subúrbio carioca. A conclusão é: O lema é levar vantagem extrema. E o texto, divertidíssimo.