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Há muito se fala da face política da internet. Na rede se pode organizar, via listas de discussões, blogs ou qualquer outra ferramenta, protesto contra tudo e contra todos. O youtube é a mais recente novidade. Fala-se que é mais fácil protestar em vídeo em países de governo autoritário, pois as chances de ter a polícia no pé são menores.
Daí também vem a pergunta: qual o futuro das manifestações, daquelas na rua, com faixas e barulho? Morrerão? Serão substituídas em adesão e eficiência por aquelas feitas em rede, via internet?
Seja lá qual seja a resposta, espero que não seja como uma surgida na Alemanha. Lá, é possível contratar manifestantes. Não que aqui não seja possível, mas lá a coisa é mais profissional mesmo. Há até um site (erento.com) para isso, uma espécie de mercado livre que inclui manifestantes abertos a qualquer causa. Custo médio de 150 euros por pessoa. Ou seja, um protesto de mil pessoas, o que não é lá grande coisa, sai por módicos R$ 500 mil.
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